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quinta-feira, 3 de maio de 2012

AÍ ESTÃO ELAS, AS TURBO-ROTUNDAS

A velha rotunda na estrada nacional 111, junto à estação velha de Coimbra, vai desaparecer. Em seu lugar vai surgir uma inovadora e mais segura turbo-rotunda. A ideia importada da Holanda é aumentar a segurança e permitir maior fluidez de tráfego. Faltam poucos dias para começarem as obras de construção da primeira turbo-rotunda de Portugal. Esta intervenção que resulta de uma parceria entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal da mesma cidade, tem como principal objectivo diminuir o elevado número de acidentes naquele local da EN111, no Bolão junto à Estação Velha de Coimbra e onde actualmente existe uma rotunda ‘tradicional’. A opção de transformar esta rotunda comum numa variante turbo, foi importada da Holanda, país que desde 1996 as constrói (em 2007, já contava com mais de 70 turbo-rotundas) e com resultados muito positivos, conseguiram reduzir a frequência dos acidentes em cerca de 80%. Além dos aspectos relacionados com a segurança, existem outras vantagens nas turbo-rotundas, pois permitem mais fluidez e melhorias ambientais, por existir menor concentração de dióxido de carbono. Quanto à circulação neste tipo de rotunda, a principal diferença está no modo como o trânsito é canalizado através de lancis, evitando-se entrecruzamentos no anel de circulação, permitindo que os veículos circulem desde a entrada à saída, de forma contínua e mais precisa. Com o objectivo de diminuir os acidentes no interior e controlar os comportamentos dos automobilistas nas entradas e saídas.
Ao tirar-se alguns graus de liberdade ao comportamento do condutor, diminui-se a possibilidade de entrecruzamentos e por consequência reduz-se o risco dos acidentes mais comuns nas rotundas nacionais. Com este tipo de construção deixa de ser possível aos condutores mudarem, por exemplo, se seguirem na faixa mais à esquerda repentinamente para a direita, assim como não permite o inverso, ou seja, aos habituais automobilistas que circulam na rotunda, independentemente da saída que pretendem, sempre pela faixa mais à direita. A transformação da rotunda em "turbo" vai decorrer em duas fases. Até Março, vai ser alargada para duas vias, depois, em Agosto, serão construídos os lancis e é colocada a sinalização para os condutores. Em Dezembro a Câmara Municipal e a Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra esperam poder avaliar o resultado desta transformação e verem a sinistralidade da zona diminuir Como se circula numa turborotunda? Se na teoria parece complicado, na prática circular numa destas rotundas é muito mais simples. Como são criados circuitos contínuos, balizados fisicamente através de lancis rebaixados, entre a entrada na rotunda e a saída pretendida, o condutor deixa de poder virar repentinamente a meio da rotunda. Pessoalmente a terem sinais duvido do escoamento que conseguirão fazer e se repararmos na primeira imagem quem vem de baixo e quiser seguir em frente ou virar à esquerda na rotunda tem obrigatoriamente de entrar na faixa de dentro o que parece-me que vai causar alguma demora a consegui-lo pois terá de transpôr a faixa de fora da rotunda e colocar-se na de dentro, ou seja, para o fazer tem de passar por 1 faixa e meter-se noutra o que não se afigura tarefa fácil em horas apertadas. Fonte: ACP

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