imagem si no comentas el proximo

quarta-feira, 23 de março de 2011

Como tudo muda


Dia 21/03/11 nunca será esquecido. Vou contar a história desde o início. Desde há muito tempo que conheço e vinha falando com uma rapariga da Universidade da minha turma, (cuja vou tratar em diante por A), que me atraiu na primeira vez que a vi. Arranjei forma de meter conversa com ela e por obra do acaso graças a uma outra rapariga cuja nunca vi (irei tratar esta por C), rapariga esta que me convidou para amigo numa rede social e que acabei por aceitar. Esta depois de muitos dias e horas à noite ao telemóvel acabou por vir a gostar de mim e conversa puxa conversa, acabou por me dizer que tinha uma amiga que andava na mesma universidade que eu e na mesma turma, o que em seguida pedi a descrição da rapariga e acabava por ter vários traços idênticos a esta de quem vim a gostar. Quando me cruzava nos intervalos com A, dizia-lhe "quando puderes preciso falar contigo" mas por várias razões, entre outras por estar com pessoal, não podia, até que ao fim de uma semana lá consegui conversar com ela. Durou cerca de uma hora essa conversa cuja ocorreu bem na entrada principal da Universidade. Nessa conversa abordámos vários assuntos, entre os quais, a rapariga que me tinha dito que conhecia A, que afinal, acabou por não ser a pessoa que eu pensei que era. Nesta conversa tive um à vontade pouco habitual para uma primeira conversa com uma rapariga com quem nunca falei, sem ser para mandar uns "piropos" de vez em quando e bom dia, boa tarde. Rimo-nos bastante nessa conversa e acabei por ficar cada vez mais convencido, de que A, era uma rapariga com várias características em comum comigo. Acabei por a partir daí, a convidar para, depois das aulas, tomar 1 café, o que vinha aceitando. Isto durante 2 anos. Pelo meio houve 1 beijo, 1 pedido de namoro que acabou por não ser aceite devido a 1 acção que tinha cometido cuja não devia ter feito, apesar de por várias vezes me ter dito que gostava de mim. A tinha-me referido neste tempo, que tinha acabado com o namorado, por falta de tempo para estarem 1 com o outro, mas que ainda gostava dele, afinal tinham andado 4 anos. Eu conheci-a nesse momento em que ela tinha acabado pouco tempo antes com o namorado, mas não sabia que tinha namorado nem tão pouco que tinha acabado com ele, (isto para não dar a ideia de aproveitamento). No entanto durante esses 2 anos, sempre me deixou claro que ainda gostava dele. Meses depois de me ter dito isso e sensivelmente na mesma altura em que trocámos 1 beijo, dei-lhe a entender que queria andar com ela. Ela pediu tempo para pensar devido a uma situação que ocorreu em que tentei saber através de outra pessoa, informações se ela estava a andar com alguém (isto ao fim de cerca de 3/4 meses após a ter conhecido), o que A não achou graça nenhuma, o que é normal, quando começou a desconfiar que o fazia, o que acabei por admitir. A partir daí a nossa amizade nunca mais foi a mesma, passando então por um período de desconfiança. No entanto quando a situação acalmou e voltámos a subir o nível de confiança mutuo e de à vontade um com o outro, lá ganhei coragem para, num passeio pelo Parque da Bela Vista, lhe fazer de forma indirecta esse pedido para andarmos. Acabámos por nunca andar mas continuávamos a sair e sinceramente... não éramos apenas amigos comuns. Passávamos horas à noite ao telemovél, fazia-lhe todo o tipo de carinho quando saía com ela, fazíamos "carícias" um no outro com alguma regularidade, beijava-lhe em todo o lado (excepto boca), embora por vezes fosse mais atrevido/maroto e o fazia no canto da boca, o que nunca levou a mal. Mais tarde começou a evitar-me sem eu perceber o porquê e por lhe ter perguntado porque razão me andava a evitar - o que ela negava que o estava a fazer - e insistir que o andava a fazer acabámos por nos deixar de falar, pois eu insisti em saber o porquê fosse de que forma fosse, formas essas que não foram do seu agrado, ainda que não tenha concretizado algumas. Senti-me no meu direito de como amigo e ao ser algo que apenas a nós 2 dizia respeito, de saber o motivo, ao qual ela respondia que não se passava nada e que apenas não dava para estarmos juntos pois tinha coisas para fazer, o que por vezes acabava por confirmar que não era bem verdade, pelo menos no momento em que queria estar com ela, ainda que depois pudesse mesmo ter que fazer algo.
Ela sabia que gostava dela e que sempre gostei dela, também isso lhe deixei sempre claro. Passando tudo isto até hoje e por não querer contar tudo aqui pois daria 1 texto longo demais, passo então ao dia 21/03/11. Na tarde deste dia estava eu sentado no pátio da universidade com 1 amigo, quando passa ela por mim acompanhada imaginem por quem?... Pelo ex com quem tinha acabado e com o qual tenho quase a certeza de que tinha dito que nunca voltaria a andar com ele, (peço-te desculpa se não estiver certo).Perguntei-me se me deveria levantar e dizer assim "Tu é que és o S? Parabéns. Trata bem a A. Ela é uma pessoa espetacular e merece. Sejam felizes", mas acabei por não o fazer tal era a perplexidade e também em parte de temer a minha própria reacção a uma resposta de ambos. Achei apenas que não o devia fazer, que mais tarde vim a confirmar que foi 1 decisão correta pois poderia ter causado mau estar entre eles os 2. Perguntei-me também se teriam voltado a andar o que me levou a crer que sim pois iam abraçados. Iam a entrar na Universidade abraçados e creio que não me viram (ainda que ele não me conheça). Foi como se me tivessem trespassado com 1 espada, como se o coração tivesse parado de bater. Não pensei em mais nada nesse dia. Passados cerca de 10 minutos, volta a passar, desta vez para sair da Uni e creio que voltou a não me ver, ainda que tenha passado a cerca de 4 metros de mim. Fui almoçar sem conseguir pensar noutra coisa e totalmente de rastos, como se já não tivesse qualquer razão para viver. Em seguida fui para o carro, cujo estaciono sempre bem na entrada da Uni, para ler um jornal. Nem um mero jornal conseguia ler. Passava os olhos pelas palavras, mas o pensamento não estava no jornal. Voltei a tentar ler, quando voltam a passar bem ao lado do carro a trocarem beijos e param cerca de 10 metros bem à minha frente por cerca de 15 segundos a beijarem-se de forma mais intensa. Aí sim, o meu sentimento variou entre fúria, desalento, infelicidade, desilusão e acabou por ser 1 confirmação de fracasso da minha parte em a conquistar. Só tive vontade de pôr o carro a trabalhar e de os "passar a ferro", o que na prática saberia que seria incapaz de o fazer. Não pensei em mais nada nesse dia. Não me consegui concentrar em mais nada, por mais simples que fosse a tarefa, e perguntei-me naquele dia tal como me pergunto hoje. Será que me viu dentro do carro e o fez para me provocar? E caso não me tenha visto será que sabia que aquele carro é meu e que poderia estar dentro dele? Caso a resposta a estas duas seja negativa fica uma última questão. Será que se me tivesse visto, tinha respeito e consideração por mim, para pelo menos não o beijar enquanto estivesse no alcance do meu olhar? Se me viste é lamentável e só mostra que em momento algum me mereceste e a pessoa que és. Se não me viste é normal que o tenhas feito, mas pergunto-me ainda hoje e sempre perguntar-me-ei se o farias caso soubesses que estava a olhar para vocês. Nesse dia senti necessidade de desabafar com as pessoas mais próximas e em quem tenho plena confiança pois não estava a aguentar guardar tanto sentimento de revolta, entre outros, só para mim. Foi agradável saber que pude contar com os verdadeiros amigos que tenho, mas esse sentimento, em momento algum se sobrepôs à infelicidade que vivi nesse dia e que viverei por um longo tempo. Sinto-me mal. É impossível descrever os sentimentos que tomaram conta de mim. Tentarei ter uma última conversa com ela, para saber qual o nosso ponto de situação e se recusar tal como o vinha a fazer tentarei esquecê-la embora, sendo honesto, acho que nunca o conseguirei. Aprendemos muito nesta vida e tentarei tirar o máximo de lições desta amizade que ela considera estar perdida e que caminha cada vez mais nesse sentido. É meu dever como amigo, que ainda me considero, desejar que seja feliz, pois apesar de tudo ela merece, embora, e não vou ser falso pelo menos aqui no Blog, no fundo tenho esperança que volte a acabar com ele e talvez aí me possa vir a mostrar uma pessoa como raramente me mostrei. Esta foi uma história verídica que passou na Univ. Autónoma de Lisboa de 2 pessoas que não se conheciam, que começaram a simpatizar 1 com o outro, que se tornou numa amizade forte e á posteriori quase em namoro e a partir daí sempre em decadência até nem numa amizade terminar. Extinguiu-se a chama que nos unia.

0 comentários:

Enviar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Powered by Blogger